terça-feira, 25 de setembro de 2007

QUAL A REALIDADE DO PROLETARIO ?


A vida do povo brasileiro é repleta de ilusão, desde que nascemos somos induzidos a acreditar que quanto mais trabalharmos e nos esforçarmos para ter uma vida melhor para nós e nossas famílias, mais recursos teremos, quando se sabe que na verdade a vida do proletariado é miserável do seu inicio ao fim, mesmo que trabalhemos ate a ultima parcela de nossas forças recebemos apenas o mínimo necessário para continuar trabalhando e gerando lucros aos que nos escravisão, em muitos casos somos totalmente infelizes e não temos direito a lazer algum, faltando-nos ate mesmo uma alimentação digna.
Mas como isso acontece se sabemos que nosso país produz tantas riquezas? E a cada ano batemos recordes na produção de alimentos, petróleo, entre outras riquezas.
Por que somente uma pequena parcela de nosso povo tem direitos sobre as riquezas de nosso tão amado Brasil?
Por que quase todo produto que nós, com tanto esforço, produzimos nos é roubado? Por que o latifundiário que mora em grandes casas e não trabalha na terra tem que ter grandes lucros, e o camponês que coloca suas mãos cálidas dia a dia, sol a sol não merece a terra ao qual se dedica e ama para sobreviver?
Recebendo tão pouco e vivendo constantemente o risco de serem expulsos de suas pequenas propriedades, os que tem, por grileiros, madeireiros e outros exploradores, nossos irmãos quilombolas, índios, seringueiros e trabalhadores em geral que vivem no campo sem sendo mortos a décadas por lutar por seus direitos e a mídia que protege apenas os intereces dos poderosos nada faz e na maioria dos casos abafa as covardias e ainda tem o mal habito de discriminar os movimentos socias, triste ver que a ambição tapa os olhos dos injustos.
Esta é a nossa realidade mas nem todos a conhecem e nosso trabalho é conscientizar para mobilizar pois nós, militantes, sabemos que não há vitória sem luta e esta luta não pode cessar jamais.
“SOMENTE COM A MILITÂNCIA COTIDIANA CONSEGUIREMOS CRIAR O PODER POPULAR“.
Rodrigo Fúria.

sábado, 15 de setembro de 2007

Humanidade ou civilização?


Você liga a tevê e ouve um todo mundo dizendo: a humanidade polui a água e o ar. A humanidade gera lixo tóxico. A humanidade destrói as florestas. A humanidade faz isso, a humanidade faz aquilo. E você conclui, justamente: a humanidade não presta, ela não tem esperança.
Porém, quem somos nós? Nós, que destruímos o mundo e a nós mesmos, nós que somos estúpidos demais para viver bem... Quem somos nós, somos a humanidade? Ora, quem é a humanidade? Onde começa a humanidade? Qual a história da humanidade?
A humanidade começa conosco? Com pessoas gerando lixo tóxico e destruindo florestas e poluindo a água e o ar? Eu acho que não. A humanidade é bem mais velha que isso.
E onde estavamos nós quando a humanidade começou? Onde estavamos nós enquanto a humanidade vivia, por milhões de anos, sem ameaçar a si mesma ou à natureza, em estabilidade social e populacional. Sem poluir, sem guerras mundiais, sem tevê?
Onde estavamos nós sem agricultura, sem dinheiro, sem leis, sem escrita, sem geometria? Sem civilização, o que somos nós? Nós não somos. Nós não estávamos no mundo ainda. Porque? Porque nós não somos a humanidade. Nós somos a civilização. É a civilização que faz tudo isso, não a humanidade. Logo, se alguém aqui não tem esperança, não é a humanidade, somos nós.
A humanidade continuou muito bem, obrigado, enquanto nós nos espalhávamos pela europa. Quando nós chegamos na América a humanidade estava aqui, e não estava destruindo o mundo. Ainda há assentamentos de humanidade intocados pela civilização, são raros, mas existem... Mas onde quer que nós encontrássemos humanidade, nós a convertíamos em civilização.
Então a boa notícia é: a culpa não é que você é humano. Humanos viveram bem, podem viver bem, estão adaptados e evoluídos o bastante, como qualquer outro primata. O problema é a cultura, é o modo de vida. Porém isso podemos mudar, o fato de sermos humanos não...