domingo, 23 de dezembro de 2007

Em meio a tempestade um sorriso.




Quando vejo meu páis afundado em tristezas;
Um sentimento de ódio e revolta domina meu ser;
Não faz parte de minha natureza;
Sentir as amarras e me conter;

Pra não lutar prefiro morrer;
Tanta alienação e meu povo desmotivado;
O Brasil é um páis que não queria ser;
Mais se encontra desmobilizado;

Conscientização do proletariado;
Uma luta não organizada;
Um termo muito utilizado;
Mais discurços são apenas palavras;

Tantas riquezas nas mãos de pessoas contrárias;
Espalham a miséria pelo nosso continente;
E todos nós asistimos tudo calados, não temas nem que caias;
Lutar e necessário propague a verdade eminente;

A verdade liberta, nós tornará um povo contente;
Livre pra sonhar,livre pra viver ,livre para ousar ,livre pra vencer;
Não seja um alienado sorridente;
Um mundo de misérias precisa de idéias precisa ter;

Não basta querer, temos que ser;
Libertários com ideais de justiça popular;
Ação direta a luz contra o poder;
Construir o poder popular sonhos concretizar.

Se para sobreviver o capitalista precisa matar;
Mostraremos que o ideais libertários;
Salvarão o mundo ao simples ato de recriar;
Novas idéias pensamentos contrários;

Novos horizontes ,novos fatos;
Ai de quem duvidar pois estará cometendo suicídio;
A história não mente não cometamos os mesmos erros dos seres passados;
Vivamos o sonho e a luta real a nós que preferimos a verdade do sem fim martírio.

Rodrigo Fúria.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

A geração que está a emergir e a geração que vamos destruir!!!

VIVA NOSSA GERAÇÃO!Viva nossa geração!Viva a geração do protesto, viva a geração que não se omiti diante dos fatos, que mostra a cara e a coragem para enfrentá-los.Viva a luta contínua para uma sociedade mais igual.Não aceitando tudo que é imposto por um governo autoritário e ou uma sociedade tapada.Sem modismos, sem preconceito, com muita verdade nas palavras desta geração não é uma luta boba nem ingênua. É a luta contra a violência,contra todas as injustiças,luta essa que não está nos rádio nem nas bancas de jornais,não está na novela nem no noticiário que faz da violência uma situação engraçada.Essa luta está nos fanzines, nas bandas, nas manifestações, nas atitudes do dia-a-dia, em fim, nas pessoas que não aceitam a condição de robô.A todo instante estão querendo abafar o grito dessa geração, mas não se pode abafar o grito de dor, o grito de revolta.Uma geração que expeliu de vez o conformismo de suas cabeças e que irá fazer de tudo para expelir de todas as cabeças e fazer com que a esperança de novos dias possa vir.____________________________________________________________MORRA NOSSA GERAÇÃO!Morra nossa geração!Morra a geração do conformismo, morra a geração da omissão, morra a geração que não vive, a geração egocêntrica, geração do preconceito e do racismo, morra a geração que busca os famosos status e reconhecimento da sociedade, morra a geração que acha que vencer na vida é ter o mais caro carro e a mais cara casa.Morra a geração que acredita e leva como a única verdade o que é dito na televisão, morra a geração da covardia, morra a geração alienada, morra a geração da discriminação, seja essa discriminação sexual, visual, racial, musical.Uma geração extremamente egoísta, a idéia de dividir e ajudar não passa pela cabeça.Que morra essa geração velha, conservadora e mesquinha.Morra a geração do ódio e dos rapazes cuja diversão é espancar pessoas.Morra a geração da venda nos olhos, morra a geração da desigualdade, morra a geração patriota, nacionalista orgulhosa de ter nascido numa região e achar que as pessoas de outra região são inferiores!Morra a geração dos fast-foods, morra a geração criada para servir, obedecer, ficar calada.Morra a geração que não contesta, não critica e não diz nada!MORRA a geração capitalista!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Poesia: Direitos

::::: Direitos::::


Onde andam meus direitos?
Surpresa não os tenho.
Criminosos são os suspeitos.
Mas e os verdadeiros?, nestes não vejo empenho.

Justiça para uns e para outros esta dor no peito.
Onde andará nossa democracia?
Esta que dizem que temos, só vejo defeito.
Será covardia?

Ou talvez venha sendo ousadia.
Vejo poucos governar muitos.
Preconceitos aceitos hoje em dia?
Existem e incrivel por muitos aceitos.

Ignorância, muitos defeitos.
Nosso povo coagido.
Queremos nossas diferenças aceitas em todos os meios.
Quero gritar nossa liberdade sem ser detido;

Exigir a verdade e não ser calado por um tiro.
Mostrar a tristeza que uma hora vira odio desenfreado.
Não venham apenas reclamar do acontecido;
Quando, um negro, um indio, um pobre, se tornar um bandido e inverter a frase... "coitado"

Pois será tarde, como disse o profeta... gentileza gera gentileza, e aqui não é o caso.
Precisamos rever nossa situação.
E deixar de pensar que tudo é por acaso.
Amar nosso povo, abrir verdadeiramente nosso coração.

Não prego o odio que provem do desemprego, agora não.
Eu quero estudo, saúde, condições de vida.
Mas quando isso nos darão?
Quando não houver mais saida?

Até agora, pouca vitoria foi obtida.
Ainda há tempo, por favor olhem nosso povo;
Todos desde aquele que trabalha ao que vive na correria.
Pensem um pouco.

Muitos deveres, é o que ouço.
E os direitos, não temos direitos?
Quantas gerações ainda reviveram o mesmo sufoco?
Quantos ainda veram seus irmãos matando e morrendo por seus defeitos?

Eles merecem morrer por serem imperfeitos?
Enquando o único desejo for o dinheiro;
Teremos o capitalismo aumentando nossos defeitos.
A alienação não nos trará paradeiro.

A fome e o medo nos toma por inteiro.
Nosso povo não quer ser mais massa de manobra.
Queremos o fim deste circo direto do picadeiro.
E isso que este grito de assalto cobra...

Brasil não basta ter o material temos que começar a obra...



Autor: Rodrigo Piana Silva- vulgo-Fúria.

POESIA SOCIALISTA

::America latina um só povo::



Tristeza alienação de meu povo.
Até onde vejo mazelas;
Transformo minhas forças em um todo.
Em meio ao império, favelas.

Tentei fugir das sequelas;
Acomodarme, temer a esperança;
Não a como, se sinto as mazelas.
A cada desespero minha mente se lança.

Levanta meu povo, não abraça quem te espanca.
Se a medo, absorve tua ira;
Transforma tua voz em arma branca;
Prepara tua mente que é arma e tua mira;

Percebe teu alvo e atira.
Antes de seu ultimo suspiro por tortura.
Verás que a morte que certamente viria;
Renascera em soberania de uma nova postura.

Que a igualdade de nossos povos asegura.
Meu coração se enche de orgulho marxista;
Ao ver uma nova era de um povo com consciencia madura;
Livre do terrivel mal capitalista.



Autor:Rodrigo Piana - vulgo ,Fúria.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

QUAL A REALIDADE DO PROLETARIO ?


A vida do povo brasileiro é repleta de ilusão, desde que nascemos somos induzidos a acreditar que quanto mais trabalharmos e nos esforçarmos para ter uma vida melhor para nós e nossas famílias, mais recursos teremos, quando se sabe que na verdade a vida do proletariado é miserável do seu inicio ao fim, mesmo que trabalhemos ate a ultima parcela de nossas forças recebemos apenas o mínimo necessário para continuar trabalhando e gerando lucros aos que nos escravisão, em muitos casos somos totalmente infelizes e não temos direito a lazer algum, faltando-nos ate mesmo uma alimentação digna.
Mas como isso acontece se sabemos que nosso país produz tantas riquezas? E a cada ano batemos recordes na produção de alimentos, petróleo, entre outras riquezas.
Por que somente uma pequena parcela de nosso povo tem direitos sobre as riquezas de nosso tão amado Brasil?
Por que quase todo produto que nós, com tanto esforço, produzimos nos é roubado? Por que o latifundiário que mora em grandes casas e não trabalha na terra tem que ter grandes lucros, e o camponês que coloca suas mãos cálidas dia a dia, sol a sol não merece a terra ao qual se dedica e ama para sobreviver?
Recebendo tão pouco e vivendo constantemente o risco de serem expulsos de suas pequenas propriedades, os que tem, por grileiros, madeireiros e outros exploradores, nossos irmãos quilombolas, índios, seringueiros e trabalhadores em geral que vivem no campo sem sendo mortos a décadas por lutar por seus direitos e a mídia que protege apenas os intereces dos poderosos nada faz e na maioria dos casos abafa as covardias e ainda tem o mal habito de discriminar os movimentos socias, triste ver que a ambição tapa os olhos dos injustos.
Esta é a nossa realidade mas nem todos a conhecem e nosso trabalho é conscientizar para mobilizar pois nós, militantes, sabemos que não há vitória sem luta e esta luta não pode cessar jamais.
“SOMENTE COM A MILITÂNCIA COTIDIANA CONSEGUIREMOS CRIAR O PODER POPULAR“.
Rodrigo Fúria.

sábado, 15 de setembro de 2007

Humanidade ou civilização?


Você liga a tevê e ouve um todo mundo dizendo: a humanidade polui a água e o ar. A humanidade gera lixo tóxico. A humanidade destrói as florestas. A humanidade faz isso, a humanidade faz aquilo. E você conclui, justamente: a humanidade não presta, ela não tem esperança.
Porém, quem somos nós? Nós, que destruímos o mundo e a nós mesmos, nós que somos estúpidos demais para viver bem... Quem somos nós, somos a humanidade? Ora, quem é a humanidade? Onde começa a humanidade? Qual a história da humanidade?
A humanidade começa conosco? Com pessoas gerando lixo tóxico e destruindo florestas e poluindo a água e o ar? Eu acho que não. A humanidade é bem mais velha que isso.
E onde estavamos nós quando a humanidade começou? Onde estavamos nós enquanto a humanidade vivia, por milhões de anos, sem ameaçar a si mesma ou à natureza, em estabilidade social e populacional. Sem poluir, sem guerras mundiais, sem tevê?
Onde estavamos nós sem agricultura, sem dinheiro, sem leis, sem escrita, sem geometria? Sem civilização, o que somos nós? Nós não somos. Nós não estávamos no mundo ainda. Porque? Porque nós não somos a humanidade. Nós somos a civilização. É a civilização que faz tudo isso, não a humanidade. Logo, se alguém aqui não tem esperança, não é a humanidade, somos nós.
A humanidade continuou muito bem, obrigado, enquanto nós nos espalhávamos pela europa. Quando nós chegamos na América a humanidade estava aqui, e não estava destruindo o mundo. Ainda há assentamentos de humanidade intocados pela civilização, são raros, mas existem... Mas onde quer que nós encontrássemos humanidade, nós a convertíamos em civilização.
Então a boa notícia é: a culpa não é que você é humano. Humanos viveram bem, podem viver bem, estão adaptados e evoluídos o bastante, como qualquer outro primata. O problema é a cultura, é o modo de vida. Porém isso podemos mudar, o fato de sermos humanos não...

segunda-feira, 30 de julho de 2007

Pandemônio Rio 2007 - O ato Combativo.

Parabéns aos companheiros que participaram do ato contra o Pan e pelo passe livre realizado na sexta feira 13 de julho, dia da abertura dos jogos pan-americanos que tomou corpo e se unificou em frente ao prédio da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, dentro de outro ato organizado por outras entidades partidárias também de esquerda. Ato que se tornou pelego frente os apelos de grande parte dos militantes presentes, que desejavam um ato mais combatível e gritavam em frente ao carro de som:
"SE ESSE ATO É CONTRA O PAN, A GENTE TEM QUE IR PRO MARACANÃ!!!".
Houve desentedimentos e discurções mais acaloradas entres as lideranças dos movimentos sociais com as das centrias sindicais ligadas à partidos que não aceitavam que os movimentos sociais fossem para outra direção e se despediram do local e foram em direção à Candelária, feito isso houve a organização do ato combatível, legítimo e unificado e todos saimos em marcha rumo ao estádio, passando pela Radial Oeste nós mostramos aos outros que podemos fazer a diferença...
CRIAR, CRIAR, PODER POPULAR!!!"
Fomos escoltados por PMs até a chegada ao maracanã onde recebemos o apoios dos trabalhadores informais e do povo, em geral nas ruas. Fizemos uma pequena parada e logo após demos uma volta ao redor do anel, encerrando o ato na porta da ocupação dos companheiros do Movimento Dos Tamoios.
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O M.R.B. juntamente com os companheiros punks, realizou um pequeno ato de conscientização popular próximo à rampa de skate, rodeamos o Maracanã com gritos de luta e revolta...
"UM, DOIS, TRÊS, QUATRO, CINCO MIL QUERO QUE O CÉZAR MAIA VAI PRA PUTA QUE PARIU!!!", e "ENQUANTO VOCÊ É PLAYBOY, A MINHA BARRIGA DOI!!!"
Recebendo o apoio de muitos policias e guardas municipais.
O M.R.B. - RJ levantou neste ato as bandeiras pelo retorno do passe livre para idosos, deficiêntes físicos, estudantes e pelo direito ao passe livre para desempregados, e contra a política de apartheid social que Cézar Maia e Sérgio Cabral estão impondo no Rio de Janeiro, juntamente com este PAN de exclusão que é apenas para os ricos, enquanto temos a saúde e a educação sucateadas em nosso Estado.

Agradecimentos,

Obrigado Nane por tudo....

Beijos comunistas

Rodrigo Fúria!